O SANTO TRIBUTO PROFANO NO SUBMUNDO

Divindade e Ascetismo

"Quem cobra é puta", esse tema é um dos mais polêmicos discutidos no mundo s&m(inclusive já discutido neste blog). Mas a tentativa agora é de relacionar estetema ressaltando os valores que um tributo pode implicar quando se tem acima umadomme de verdade.

O caráter ascético, assim como na tese clássica de Weber, surge como uma forma decomprovação e reconhecimento do que seria um cristão temente à um deus superior,algo divino, etério e que seria um fim para a explicação da vida humana na terrados séculos do medievo até a idade moderna. Mas não é necessário entrar em detalhespois se trata de uma tese muito longa e complicada.

O que preciamos levar em conta é que na "história da adoração", o desapego ao mundo terreno e material SEMPREapareceu como um valor mais do que relevante quando o assunto se tratava de divindade. na história européia, que é a história que funda a nossa "história dos trópicos"e a nossa cultura brasileira, por exemplo.

Pensem então, como a prática de adoração a uma deusa de fato(na qual o escravo encontra uma perfeição de valores, anseios e demandassuperiores as suas e por isso a adora) não deve passar por um desapego das coisasque vêm a ser valorizadas socialmente como algo material e mundano, em troca da adoração de uma divindade e da redenção? A adoração de uma deusaprecisa desprezar esse apego, um apego totalmente negativo e que atrapalha a entregapois nos remete ao "deísmo" do qual o dinheiro se revestiu na história recente dahumanidade. O escravo precisa de sua Deusa, mas a deusa (e o que define uma VERDADEIRA superioridadeda deusa; coisas como auto-suficiência, cultura e vivência.) precisa de seu escravosomente na medida em que precisa exercer sua divindade.

O tributo é uma mera questãode reconhecimento do escravo - assim como nas doutrinas de adoração cristã -enquanto ser adorador e necessitante de algo maior, que o redima, que não o deixe impune à condição escolhida de escravo e adorador.

opiniao do sub admirador {masoch}