DOMINAÇÃO PSICOLOGICA

Dominação psicológica - Prática de dominação que consiste em jogos de humilhação e subjugo verbal e psicológico, muitas vezes mediante disciplinamento rígido, humilhação, inferiorização ou jogos/palavras de forte impacto emocional. Também define a coordenação, disciplinamento, adestramento e condução dos sentimentos e pensamentos do escravo/da escrava.

O imaginário físico do sadomasoquismo está repleto de símbolos e fetiches, de modo que, nesses tempos de sadomasoquismo de boutique, basta um corpete negro de couro, uma meia arrastão e um bom par de botas para muita Maria Baunilha se sentir a verdadeira Vênus das Peles. Muitos praticantes de BDSM dão preferência ao que denominam Sadomasoquismo psicológico, isto é, formas de dominação e submissão que prescindem de violência explícita ou mesmo física.


Penetrar, no sentido do âmago do ser, e usar. Ao submisso(a), objeto dessa prática, o prazer em ser usado, ao mais profundo dos níveis.


(penethrum)


*Você é responsável por aquilo que cativa* (do Pequeno Principe de A. de Saint-Exupery)

Entre todas as práticas do BDSM uma das mais sedutoras,e efetivas,é a dominação psicológica.
Talvez por estar,diretamente,ligada à personalidade do TOP. Existem pessoas,mesmo no mundo “baunilha”, que conseguem “eletrizar” com sua presença com o carisma delas.
Independe de aparência ou beleza, é algo interior que emana de si e as torna poderosas. Junte-se a esta capacidade, uma outra, a da verbalização . Um charme que cresce a partir de palavras arrasadoras.
No Universo BDSM ,esta habilidade é imprescindível para o processo de dominação e muitos sonham tê-la.Alguns,até conseguem e seus bottoms lhes são apegados,incondicionalmente.
Observa-se que,talvez por questão cultural,as submissas são mais sujeitas a este tipo de dominação.Sentem-se atraídas por Dominadores que trazem em seu discurso,algo que lhes parece mágico e inebriante.
A dominação psicológica é a algema invisível numa relação do tipo D/s. Uma palavra,o olhar, ou mesmo,o silêncio,se tornam sinais vivos do poder do TOP.Não há distância que se interponha a este poder. A presença do TOP se cristaliza a partir da simples lembrança do som de sua voz. Torna-se,assim, um elo que acorrenta sem correntes e prende,sem grilhões.

Mas,existe um outro lado desta admirável moeda:o nível de entrega pretendido pelos TOPs e a proposta de entrega dos bottoms.Em alguns casos,pode-se observar que a intensidade da entrega de um ultrapassa a expectativa desejada pelo outro.A dominação psicológica pode vir a ser uma armadilha para ambos,na medida em que o senso de equilíbrio seja muito difícil de alcançar.O bottom pode assumir uma posição de dependência muito intensa e longe do pretendido pelo TOP.Mesmo em se considerando que,as pessoas envolvidas sejam adultas e responsáveis por si mesmas,em termos emocionais,algumas são mais vulneráveis,ou ainda, mais fragilizadas,do que outras.
Neste momento,os TOPs (sejam eles homens ou mulheres) devem estar atentos para evitar apegos maiores, se esta não é a sua vontade.Existe uma frase de Saint Éxupery que diz ”Você é responsável por aquilo que cativa”, frase, absolutamente verdadeira, neste caso e sempre.
Cabe aos TOPs, como a parte mais ativa no processo de Dominação,estabelecer os parâmetros e o ritmo de aproximação e envolvimento.
Este é o exercício de uma dominação responsável.Cabe a eles,também,se resguardar no tocante a apegos indesejáveis,e, aos bottoms se cientificar das reais intenções de alguém a quem pretendam entregar sua submissão.

(Castelã_SM)

DEVERES DE UM ESCRAVO

texto do escravo admirador {severus}

um escravo nao tem vontade, a nao ser a vontade de dar prazer a sua Dona.

As práticas em si nao interessam, elas apenas reforçam e ajudam no propósito de servir a uma Rainha, nunca devem ser usadas para o prazer do escravo e sim da Rainha, se o escravo sentir prazer por gostar tbem da prática isso será uma coincidência ou uma benevolência da sua Dona.

Se o escravo for usado como objeto sexual ele só deve gozar se sua Rainha permitir. Se ele for solicitado para ser sua puta ou seu corno, ou seu animal, mesmo nao gostando deve se sujeitar pq a vontade da sua Dona é a sua vida.

O escravo é um mero objeto, podendo ser usado segundo a vontade da sua Dona, até como uma moeda de troca.O escravo pode ser exposto publicamente onde sua Dona achar que isso é possivel e exibido para as amigas da Sua Rainha se Ela achar necessário.

Nunca o escravo deve contrariar a sua Dona que o castigará.A Rainha pode castigar o escravo pelo simples prazer de castigar, mesmo que sem motivo.

O escravo deve ser franco e dizer logo de cara quais são os seus limites, pq eles devem se conciliar com os da sua Rainha; após este esclarecimento ele não deve ter mais limites e nem se negar a nada.

O Escravo pode: Implorar por algo que não queira fazer, mesmo assim se a sua Rainha der a ele esta liberdade.Mesmo implorando, se a sua Dona ignorar seus apelos, cabe ao escravo obedecer, mesmo que isso signifique a sua anulação total como ser humano, afinal de contas ele ja não tem mais liberdade e sua vontade e alma pertencem a sua Dona que pode torná-lo um animal, um objeto, ou o que Ela bem entender.

O escravo deve sempre agradecer qdo for usado pela sua Dona, não importando se ele tenha se anulado pra isso, se Ela nao atendeu aos seus apelos ou se ele nao gostou de como foi usado.

O mais importante:O escravo deve venerar a sua Rainha como uma Deusa, mesmo que ela esteja transando com outro homem ou mulher, Ela deverá ser adorada por ser Superior e sua adoração deverá ser feita sempre de joelhos ou da maneira que sua Dona achar melhor.

Não há humilhação que se compare ao prazer da sua Rainha, por isso, por mais que o escravo se sinta humilhado deverá ser grato pela oportunidade de ter dado prazer e divertimento a sua Dona.